Joris-Karl Huysmans
Joris-Karl Huysmans | |
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Georgius Carolus Huysmans, circiter anno 1895. | |
Nascimento | Charles Marie Georges Huysmans 5 de fevereiro de 1848 Paris |
Morte | 12 de maio de 1907 (59 anos) Paris |
Sepultamento | Cemitério do Montparnasse |
Cidadania | França |
Alma mater | |
Ocupação | escritor, crítico de arte, romancista, autor, crítico literário |
Prêmios |
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Empregador(a) | Ministry of the Interior |
Obras destacadas | Às Avessas |
Movimento estético | literatura do naturalismo, Decadentismo, simbolismo |
Religião | catolicismo |
Causa da morte | carcinoma de lábio e cavidade oral |
Assinatura | |
Charles-Marie-Georges Huysmans, melhor conhecido como Joris-Karl Huysmans (Paris, 5 de fevereiro de 1848 – Paris, 12 de maio de 1907) foi um escritor francês, cujos principais romances sintetizam fases sucessivas da vida estética, espiritual e intelectual da França do final do século XIX.[1]
Huysmans foi filho único de mãe francesa e pai holandês. Aos vinte anos, começou uma longa carreira no Ministério do Interior, escrevendo muitos de seus romances em horário de expediente. Seus primeiros trabalhos foram influenciados por romancistas naturalistas contemporâneos, mas Huysmans logo rompeu com o grupo, publicando uma série de romances decadentes demais em conteúdo e violentos demais no estilo para serem considerados exemplos de naturalismo.
À Rebours (Às Avessas)
[editar | editar código-fonte]Sua obra mais conhecida, À Rebours (Às Avessas), gira em torno do personagem Des Esseintes, “um exemplo ímpar de esteta e de dândi. A vida trabalhada como arte está presente nele em todos os sentidos, desde suas coleções de arte até a disposição de seus quadros e dos cômodos de sua moradia. Entretanto, diferente dos dândis públicos que teríamos conhecimento, como Oscar Wilde, na Inglaterra, e Jean Lorrain, na França, a personagem não vive uma vida pública, mas reclusa. […] Mesmo se distanciando da vida pública, Des Esseintes é um perfeito exemplo do dândi cultuando a própria vida como exemplo de Belo, se distanciando do tédio que o tomava e das crises de nevrose que sofria.” [2]
Referências
- ↑ Editores (1998). «Joris-Karl Huysmans». Britânica Online
- ↑ Leandro Cardoso de Oliveira, mestrando em Letras - Literatura pela UFSM. «ÀS AVESSAS E A CRÍTICA DE ARTE DE J. -K. HUYSMANS». Consultado em 20 de março de 2021